domingo, 30 de abril de 2017

A iniciação de Tiradentes na Maçonaria


 
Postado no Grupo de nossa Loj.'.,
no Whats App  pelo Ir.'. Cleverson Fidelis
A.'.R.'.L.'.S.'. "Stella Matutina" nº 685
Or.'. de Santo André - SP
em 28/04/2017

Naquela época a maçonaria permitia que se fizesse iniciações fora dos templos e às vezes por um irmão com autoridade, o que era denominado de: Iniciação por Comunicação. E assim José Álvares Maciel iniciou Joaquim José da Silva Xavier, sendo que este tipo de iniciação foi suprimido em 1907, com a promulgação da Constituição. 

Lauro Sodré e o Coronel Francisco de Paula Freire, não gostavam do Alferes Tiradentes, com o qual mantinham fria distância. Esse tratamento mudou completamente quando Tiradentes de volta do Rio de Janeiro, participou-lhes que havia sido iniciado nos mistérios da Maçonaria.

Existe ainda uma loja maçônica em sua homenagem, Loja Tiradentes 53, capitaneada por seu venerável César Marques, prestigia a iniciação da co-irmã com uma comitiva composta de 25 irmãos do quadro. 

Usam uma frase de Tiradentes: “Se dez vidas eu tivesse, dez vidas eu daria pelo Brasil.”

A origem da bandeira de Minas Gerais é mais uma prova, para os maçons, do envolvimento desta organização na Inconfidência.  

Se ainda ao mais incrédulo dos incrédulos restasse um resquício de dúvida quanto à origem maçônica da Inconfidência Mineira, bastaria contemplar-lhe a bandeira”, afirma Tenório D’Albuquerque, em “A bandeira maçônica dos inconfidentes”. 

Utilizando como disfarce a ideia da Santíssima Trindade, o triângulo representaria, na verdade, a sagrada trindade da maçonaria: liberdade, igualdade e fraternidade.

No interrogatório relatado nos autos da devassa, ao ser perguntado sobre o significado da bandeira, Tiradentes teria respondido “sagrada trindade” e não “santíssima”. Tal detalhe supostamente passou despercebido ao escrivão.

A partir de 1870 a maçonaria elege Tiradentes como seu símbolo maior e reivindica a organização do levante dos inconfidentes.

As narrativas maçônicas encontram explicação também para um instigante mistério: o sumiço da cabeça de Tiradentes.

A urna funerária contendo a cabeça do herói da Inconfidência teria sido retirada secretamente às altas horas da noite pelos irmãos maçons remanescentes do movimento.

O roubo da cabeça seria, segundo Raymundo Vargas, uma das primeiras afrontas da maçonaria às autoridades repressoras portuguesas, mostrando-lhes que “a luta só começava”.

Segundo autores maçons, não teria sido por acaso que, no mesmo local onde a cabeça de Tiradentes fora exposta, o então presidente da província mineira e grão-mestre da maçonaria brasileira em 1874 Joaquim Saldanha Marinho, em 3 de abril de 1867, ergueu uma coluna de pedra em memória do mártir maçom. (História viva).

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