sábado, 30 de janeiro de 2016

Homenagem Póstuma a José Castelani




Por José Carlos de Araújo Almeida Filho


É difícil traçar uma biografia do Ir.'. José Castellani. Seu currículo completo conta com mais de 79 páginas. O resumido chega perto das trinta.
Mas, vamos tentar deixar fidedigno o texto, reduzindo-o ainda mais. Sabemos, todos, que o Ir.'. Castellani é hoje o escritor maçônico mais lido do Brasil.

DADOS GERAIS
1. Nome José Castellani
2. Nascimento 29 de maio de 1937
3. Natural de Araraquara - SP
4. Filiação Domingos Castellani e Maria Aparecida Acetozi Castellani
5. Profissão Médico, especialista em Oftalmologia, diplomado pela Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de S. Paulo, em 1961
6. Outras atividades historiador, escritor, jornalista e conferencista


MEMBRO DAS SEGUINTES ENTIDADES MÉDICAS
Sociedade Paulista de Oftalmologia Preventiva (fundador)
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular
Sociedade Brasileira de Lentes de Contato
Sociedade Médica Ítalo-Brasileira (fundador)
Centre d’Information Permanente du Médecin - Paris (correspondente)
Assoc.Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual (fundador) Conselho Brasileiro de Oftalmologia


ATIVIDADES MÉDICAS
 
Presidente da Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual
Diretor da Assistência Médica Oftalmológica
Perito Oftalmologista

 
ATIVIDADES JORNALÍSTICAS
Ex-Redator do jornal "O Tempo", de S. Paulo
Ex-Colaborador do "O Diário de S. Paulo"
Ex-Consultor Médico do "Diário do Grande ABC", de Santo André (SP)
Ex-Colaborador do "O Estado de S. Paulo"
Ex-Diretor Secretário do jornal "História e Fatos", da Academia Brasileira de História
Ex- Diretor do jornal universitário "O Bíceps"
Atual colaborador de diversos jornais científicos e de comunidade
Atual Diretor da revista cultural Minerva Maçônica do G.O. do Brasil
Membro do Conselho Editorial da revista A Trolha

 
OUTRAS ATIVIDADES
Presidente da Associação Phoenix Internacional Antidrogas

 
ARTIGOS PUBLICADOS
Cerca de 300 (trezentos) sobre Política Sanitária, Prevenção da Cegueira e sobre História de S. Paulo e do Brasil, nos jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, Folha da Tarde, A Gazeta, Diário do Grande ABC, História e Fatos, alem de jornais científicos e comunitários. (ARTIGOS NÃO RELACIONADOS NESTE CURRÍCULO RESUMIDO)

 
PALESTRAS
Cerca de 300 (trezentas), sobre Oftalmologia Preventiva (em escolas e indústrias) , Política Sanitária (em sindicatos e associações médicas) e sobre História (em clubes de serviço e instituições científicas (PALESTRAS NÃO RELACIONADAS NESTE CURRÍCULO RESUMIDO)

 
PRÊMIOS LITERÁRIOS
Prêmio pelo livro "São Paulo na Década de Trinta", no 1º Concurso Literário da Associação Paulista de Medicina, para médicos escritores de todo o Brasil (1980)
Prêmio da Editora A Trolha, de Londrina (PR), pelo conjunto da obra (1992)

 
DISTINÇÕES HONORÍFICAS
Inúmeras distinções honoríficas, por serviços à comunidade, por atividade cultural e filantrópica, dentre outras

 
MEMBRO DAS SEGUINTES INSTITUIÇÕES CULTURAIS
Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo
Academia Brasileira de História
Sociedade Geográfica Brasileira
Sociedade Brasileira de Educação e Integração
Academia Paulistana da História
Ordem Nacional dos Bandeirantes
Instituto Paulista de Cultura
Sociedade Brasileira de Escritores Médicos
União Brasileira de Escritores
Ordem dos Velhos Jornalistas do Brasil
Associação Brasileira de Escritores Maçons
VIDA MAÇÔNICA
Iniciado em 9/11/1965, na Loja Comércio e Ciências, de São Paulo-SP (Grande Oriente de S. Paulo)
Elevado a Companheiro em 15/02/1966
Exaltado a Mestre Maçom em 16/7/1966
Grande Inspetor Geral (Grau 33 do REAA) em 20/8/1976

 
LOJAS MAÇÔNICAS QUE FOI FUNDADOR
Loja Simbólica "Everardo Dias" - S. Paulo - 1966
Loja Simbólica "Lealdade à Ordem" - S. Paulo - 1974
Loja Simbólica "Sentinela Paulista" - S. Paulo - 1977
Loja Simbólica "Dr. João Carlos Ferraro" - Itápolis (SP) - 1978
Loja Simbólica "Tradição Escocesa" - Olinda (PE) - 1991
Loja de Pesquisas Maçônicas do Grande Oriente do Brasil, atual Loja de Pesquisas "Quatuor Coronati do Brasil" – 1991
Sublime Capítulo "Everardo Dias" - 1969
Loja "Cosmos" – 1997

 
OUTROS CARGOS MAÇÔNICOS E PARAMAÇÔNICOS
Presidente do Centro Cívico e Cultural Benjamin Constant, da Loja Everardo Dias (1970-1972)
Presidente do Instituto Cultural Ordem e Progresso, da Loja Ordem e Progresso (1977- 1978)
Assessor Especial do Grão-Mestrado do Grande Oriente de Minas Gerais (1984-1987)
Vice-Presidente da Academia Brasileira Maçônica de Letras (1988-1990)
Presidente da Sociedade Brasileira de Cultura Maçônica (1989-1990)
Assessor do Grão-Mestrado da Grande Loja de São Paulo (1990-1991)
Presidente da Oficina de Pesquisas Maçônicas da Grande Loja de São Paulo (1990-1991)
Consultor da Grande Secretaria de Ritualística do Grande Oriente do Paraná, para o REAA (1992)
Consultor de Ritualística do Grande Oriente Independente de Pernambuco (1993-1994)
Presidente da Comissão Organizadora da programação alusiva ao bicentenário da execução do Tiradentes, do Grande Oriente de São Paulo (1992)
Fundador da Associação Brasileira de Imprensa Maçônica
Fundador da Academia Maçônica de Artes, Ciências e Letras
Fundador do Brazilian Quatuor Coronati Correspondence Circle, associação de Membros Correspondentes da Loja de Pesquisas Quatuor Coronati, de Londres

 
LOJAS QUE FAZ PARTE
Loja de Pesquisas Quatuor Coronati do Brasil
Loja Os Templários
Loja de Pesquisas Brasil (Londrina) - correspondente
Loja de Pesquisas Quatuor Coronati, de Londres - correspondente
Loja Tradição Escocesa (Recife)
Loja Cosmos (S. Paulo)


PALESTRAS
Cerca de 2.000 (duas mil), desde 1967, sobre Liturgia, Ritualística, História e Simbologia, a convite de Obediências ou de Lojas, nos Estados de S. Paulo, R.G. do Sul, Sta. Catarina, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Bahia, Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Maranhão, Piauí, Pará, Rondônia, Ceará, Amazonas, além de Assunción, Paraguai.

ARTIGOS
Cerca de 2.500 (dois mil e quinhentos), desde 1966, sobre Liturgia, Ritualística, História e Simbologia, nos seguintes veículos de comunicação A Trolha (Londrina - PR), A Gazeta Maçônica (São Paulo-SP), A Verdade (São Paulo-SP), O Esquadro (Brasília-DF), O Aprendiz (São Vicente-SP), O Malhete (São Paulo-SP), A Tribuna Maçônica (João Pessoa-PB), Boletim do Grande Oriente do Brasil, Boletim do Grande Oriente de São Paulo, Boletim do Grande Oriente de Minas Gerais, O Estrelinha (Divinópolis-MG), O GLEAM (Manaus-AM), O Tribuno (Curitiba-PR), O Habacuc (Rio de Janeiro-RJ), Jornal do Maçom (Salvador-BA), Novo Tempo (Recife-PE), O Prumo (Florianópolis-SC), Acácia (Natal-RN), O Cravo (Maceió-AL), O Egrégora (Brasília-DF), O Acácia (Porto Alegre-RS), Minerva Maçônica (Brasília-DF) etc. (ARTIGOS NÃO RELACIONADOS NESTE CURRÍCULO RESUMIDO).
 
DISTINÇÕES MAÇÔNICAS
Venerável Ad-Vitam da Loja Sentinela Paulista - S.Paulo - G.O. de S. Paulo
Membro Honorário da Loja Alvorada - S. Paulo – G.O. de S. Paulo
Membro Honorário da Loja Sete de Setembro V - Diadema (SP) – G.O. de S. Paulo
Membro Honorário da Loja Acácia dos Campos - Campos Novos(SC) – G.O. de Santa Catarina
Membro Honorário da Loja Maringá - Maringá (PR) – G.O. do Paraná
Membro Honorário da Loja Fidelidade Jandaiense - Jandaia do Sul (PR) – G.O. do Paraná
Membro Honorário da Loja União, Caridade e Abrigo - Salvador (BA) – G.L. Unida da Bahia
Membro Honorário do Centro de Estudos Craveiro Costa - Maceió (AL)
Membro Honorário da Grande Loja do Estado do Espírito Santo
Patrono do Seminário Maçônico José Castellani, da Grande Loja do Estado de S. Paulo (realizado em Araraquara, SP)
Membro Honorário da Academia Campinense Maçônica de Letras - Campinas
Benemérito do Grande Oriente do Estado de Alagoas
Benemérito da Loja Areópago de Itambé - Recife (PE) – G.O. Independente de Pernambuco
Membro Honorário da Academia Maçônica de Letras de Pernambuco
Membro Honorário da Grande Loja Unida do Piauí
Membro Honorário da Loja Obreiros do Areópago - Ibicaraí (BA) – G.L. Unida da Bahia
Membro Honorário do Grande Oriente da Bahia
Venerável Emérito da Loja Os Templários - S.Paulo – G.O. de S. Paulo
Benemérito da Cultura, da Academia Brasileira Maçônica de Letras
Membro Honorário da Loja Ordem e Progresso - S. Paulo – G.O. de S. Paulo
Benemérito do Grande Oriente Estadual da Paraíba
Benemérito do Grande Oriente do Brasil
Grande Benemérito do Grande Oriente do Brasil
Membro Honorário da Loja Juan Caballero da Grande Loja do Paraguai
Membro Honorário da Grande Loja do Paraguai
Estrela da Distinção Maçônica do Grande Oriente do Brasil
Membro Honorário do Supremo Conselho do REAA do Paraguai
Benemérito da Delegacia Litúrgica do Supremo Conselho do REAA do Estado do Espírito Santo

 
CONDECORAÇÕES MAÇÔNICAS
Medalha José Bonifácio, do G.O. de S. Paulo
Medalha do Mérito Médico, do G.O. de S. Paulo
Medalha de Venerável Ad-Vitam da Loja Sentinela Paulista (G.O.de S.Paulo)
Medalha de Honorário da Loja Alvorada (G.O. de S.Paulo)
Medalha do Cinqüentenário da Loja Monte Líbano (G.O. de S. Paulo)
Medalha de Fundador da Loja Everardo Dias (G.O. de S. Paulo)
Medalha de Mestre Instalado, do G.O. do Brasil
Medalha de Fundador da Loja Dr. João Carlos Ferraro, de Itápolis (G.O. S. Paulo)
Comenda Carlos Gomes, da Loja Amizade (G.O. de S. Paulo)
Medalha Giuseppe Garibaldi, da Loja Giuseppe Garibaldi (G.O. S. Paulo)
Medalha de Honra ao Mérito, do G.O. de S. Paulo
Medalha do Sesquicentenário da Loja União Caridade e Abrigo (Grande Loja Unida da Bahia)
Medalha da Editora A Trolha, pelo conjunto da obra literária
Medalha da Grande Loja do Espírito Santo, alusiva à 17a. Assembléia da CMSB
Medalha da Grande Loja de Brasília
Medalha da Loja Guatimozin (Grande Loja de S. Paulo)
Medalha Tiradentes, do Grande Oriente de Minas Gerais (independente)
Comenda Giordano Bruno da Loja Acácia da Ilha (G.O. de Santa Catarina), no grau de Insigne Pensador (a primeira concedida)
Medalha de Benemérito do Grande Oriente do Brasil
Medalha dos 160 anos do Supremo Conselho do REAA
Medalha do Centenário do Capítulo Piracicaba
Medalha de Grande Benemérito do G.O. do Brasil
Medalha Montezuma, maior condecoração do Supremo Conselho do Brasil para o REAA
Medalha do Centenário do Conselho Filosófico de Kadosh Nº 1, do Rio de Janeiro
Medalha da Loja Francisco Glicério, do G.O. de São Paulo
Medalha de Membro Honorário da Loja Ordem e Progresso
Medalha da Estrela da Distinção Maçônica, do Grande Oriente do Brasil
Medalha Marrey Júnior, categoria prata, do G.O. de São Paulo
Medalha da Loja Ciência, Trabalho e Virtude, de Apucarana (G.O. do Estado do Paraná)
Medalha da Loja Templário da Luz, do G.O. Paulista
Medalha da Loja Os Templários (G.O. de S. Paulo)
Medalha do 40º aniversário da Loja Estrela de Brasília, primaz do Distrito Federal (G.O. do Distrito Federal)
Medalha de Membro Honorário da Logia Juan Caballero, de Assunción
Medalha de Membro Honorário da Grande Loja do Paraguai
Medalha dos 175 anos do G.O. do Brasil
Medalha de Mérito do Grande Oriente Estadual de Minas Gerais
Medalha de Benemérito da Delegacia Litúrgica do Supremo Conselho do Brasil para o REAA do Estado do Espírito Santo
Medalha do Mérito Maçônico Adonhiramita, na categoria de Grande Cavaleiro, do Sublime Grande Capítulo Adonhiramita do Brasil
Condecoração da Ordem do Mérito Maçônico do Distrito Federal, no grau de Grã-Cruz
Medalha de Honra ao Mérito, da Loja Dr. João Carlos Ferraro
Medalha do Centenário da Loja Comércio e Ciências
Medalha dos 55 anos do Grande Oriente Estadual de Minas Gerais
Medalha de Mérito do Grande Oriente Paulista

 
LIVROS PUBLICADOS
Os Maçons que Fizeram a História do Brasil - Edit. A Gazeta Maçônica - S.Paulo - 1a. ed. 1993 - 2a. ed. 1991
Shemá Israel (A Civilização Hebraica e sua Influência no Mundo Contemporâneo) - Ed. A Gazeta Maçônica - S. Paulo – 1977
A Ciência Maçônica e as Antigas Civilizações - 1a. ed. Ed. Resenha Universitária - S. Paulo - 1977 - 2a. ed. Traço Editora - S. Paulo – 1980
São Paulo na Década de 30 - Ed. Policor - S. Paulo - 1978
A Maçonaria e sua Política Secreta - Traço Editora - S. Paulo - 1981
Origens do Misticismo na Maçonaria - 1a. ed. Traço Editora - S. Paulo - 1982 - 2a. ed. Ed. A Gazeta Maçônica - S. Paulo – 1995
Liturgia e Ritualística do Grau de Aprendiz Maçom - Ed. Gazeta Maçônica - S. Paulo - 1a. ed. 1985 - 2a. ed. 1987
A Maçonaria Moderna - Ed. A Gazeta Maçônica - S. Paulo - 1986
Liturgia e Ritualística do Grau de Companheiro Maçom - Ed. A Gazeta Maçônica - S. Paulo - 1987
Consultório Maçônico - volume I - Ed. A Trolha - Londrina - 1a. ed. 1987 - 2a. ed. 1991
Liturgia e Ritualística do Grau de Mestre Maçom - Ed. A Gazeta Maçônica - S. Paulo - 1987
O Rito Escocês Antigo e Aceito - História, Doutrina e Prática - Ed. A Trolha - Londrina - 1a. edição 1988 - 2a. edição 1996
José Bonifácio um Homem Além do seu Tempo - Ed. Gazeta Maçônica - S. Paulo - 1988
O Mestre Instalado - Ed. Gazeta Maçônica - S. Paulo - 1989
A Maçonaria e o Movimento Republicano Brasileiro - Traço Editora - S. Paulo - 1989
Dicionário de Termos Maçônicos - Ed. A Trolha - Londrina - 1a. ed. 1989 - 2a. ed. 1994
Dicionário Etimológico Maçônico (A,B,C) - Ed. A Trolha- Londrina - 1990
Consultório Maçônico - volume II - Ed. A Trolha - Londrina - 1990
Dicionário Etimológico Maçônico (D,E,F,G) - Ed. A Trolha - Londrina - 1990
Origens Históricas e Místicas do Templo Maçônico - Ed. Gazeta Maçônica - S. Paulo - 1991
Curso Básico de Ritualística - Ed. A Trolha - Londrina - 1a. ed. 1991 - 2a. ed. 1994
Dicionário Etimológico Maçônico (H,I,J,L) - Ed. A Trolha - 1991
Rito Moderno a Liberdade Revelada (co-autoria com Frederico Guilherme Costa) - Ed. A Trolha - Londrina – 1ª. Ed. 1991 – 2ª. Ed. 1997
Manual do Rito Moderno (co-autoria com Frederico Guilherme Costa) - Ed. Gazeta Maçônica - 1991
O Mestre Secreto (co-autoria com Francisco de Assis Carvalho) - Ed. A Trolha - Londrina - 1991
A Conjuração Mineira e a Maçonaria que não Houve (co-autoria com Frederico Guilherme Costa) - Ed. Gazeta Maçônica – 1992
Dicionário Etimológico Maçônico (M,N,O,Pi) - Ed. A Trolha - 1992
Consultório Maçônico - Volume III - Ed. A Trolha - 1992
Cartilha do Aprendiz - Ed. A Trolha - 1a. ed. 1992; 2a. ed. 1996
Os Maçons na Independência do Brasil -- Ed. A Trolha - 1993
História do Grande Oriente do Brasil - Gráfica e Editora do Grande Oriente do Brasil - Brasília - 1993
A Maçonaria e sua Herança Hebraica - Ed. A Trolha - Londrina - 1994
Dicionário Etimológico Maçônico (Pi, Q,R,S) - Ed. A Trolha - 1994
História do Grande Oriente de São Paulo - Gráfica e Editora do Grande Oriente do Brasil - Brasília - 1994
A Cadeia Partida - Ed. A Trolha - 1994
Consultório Maçônico - Volume IV - Ed. A Trolha - Londrina - 1994
Dicionário Etimológico Maçônico (T a Z) - Ed. A Trolha - 1994
Análise da Constituição de Anderson (co-autoria com Raimundo Rodrigues) - Ed. A Trolha - 1995
A Cisão de 1927 no Grande Oriente do Brasil - plaquete editada pelo Supremo Conselho do Brasil para o REAA - Rio de Janeiro – 1995
Manual Heráldico do Rito Escocês Antigo e Aceito - Volume I graus 1 a 18 (co-autoria com Claudio Roque Buono Ferreira) - Ed. Gazeta Maçônica - 1995
Do Pó dos Arquivos - Volume I – Ed. A Trolha - 1995
Amizade A Primeira Loja Maçônica na História de S. Paulo - Edit. Amizade - S.Paulo - 1996
Os Maçons e a Questão Religiosa do Século XIX - Ed. A Trolha - 1996
Grande Oriente de S. Paulo, 75 Anos - Edição do Grande Oriente de S. Paulo - 1996
Do Pó dos Arquivos - Vol. II - Edit. A Trolha - Londrina - 1996
O Cavaleiro Rosa-Cruz - Ed. A Trolha - 1997
Histórias Pitorescas de Maçons Célebres - Ed. A Trolha - 1997
Manual Heráldico do Rito Escocês Antigo e Aceito - Volume II graus 19 a 33 (co-autoria com Cláudio Roque B. Ferreira) - Ed. Madras - S. Paulo - 1997
Maçonaria e Astrologia - Ed. Madras - S. Paulo - 1997
Consultório Maçônico – Volume V – Ed. A Trolha – 1997
Os Maçons e a Abolição da Escravatura – Ed. A Trolha – 1998
Consultório Maçônico – Vol. VI – Ed. A Trolha – 1998
Cartilha do Companheiro (co-autoria com Raimundo Rodrigues) – Ed. A Trolha – 1998
Manual do Mestre Instalado – Ed. A Trolha - 1999
Fragmentos da Pedra Bruta – Ed. A Trolha - 1999
Rito Escocês Antigo e Aceito Supremo Conselho do Brasil - (Síntese de sua História) – Ed. A Trolha – em lançamento

 
 OUTRAS OBRAS
Piratininga História da Loja Alma de São Paulo
Dicionário de Alegorias e Símbolos Maçônicos
Cartilha do Mestre Maçom
Consultório Maçônico – Volume VII

 
PARTICIPAÇÕES EM COLETÂNEAS
Formação Social da Maçonaria - Edição da Academia Brasileira Maçônica de Letras - Rio de Janeiro - 1983
Episódios da História Antiga e Moderna da Maçonaria - Ed. da Academia Brasileira Maçônica de Letras - Rio de Janeiro – 1987
História Política da Maçonaria - Ed. da Academia Brasileira Maçônica de Letras - Rio de Janeiro - 1987
Cadernos de Pesquisas Maçônicas - Volume I , da Loja de Pesquisas Brasil - Ed. A Trolha - 1989
Cadernos de Pesquisas Maçônicas - Volume II, da Loja de Pesquisas Brasil - Ed. A Trolha - 1990
Caderno de Pesquisas Maçônicas - Volume IV, da Loja de Pesquisas Brasil - Ed. A Trolha - 1992
Caderno de Pesquisas Maçônicas - Volume V, da Loja de Pesquisas Brasil - Ed. A Trolha - 1993
Vinte de Agosto - Ed. A Trolha - 1994
A Cor Vermelha do Rito Escocês - Ed. A Trolha - 1994
Caderno de Pesquisas Maçônicas - Volume VI - Loja de Pesquisas Brasil - Ed. A Trolha - 1994
Caderno de Pesquisas Maçônicas - Volume IX - Loja de Pesquisas Brasil - Ed. A Trolha - 1995
Caderno de Pesquisas Maçônicas - Volume X - Loja de Pesquisas Brasil - Ed. A Trolha - 1995
Anuário da Loja de Pesquisas Maçônicas do Grande Oriente do Brasil - Ed. e Gráfica do Grande Oriente do Brasil – 1996
Anuário da Loja de Pesquisas Maçônicas do Grande Oriente do Brasil - Ed. A Trolha - 1996
Anuário da Loja de Pesquisas "Quatuor Coronati" do Brasil - 1998.


Curriculum publicado no Blog - http://templomaconico.blogspot.com.br em 25/08/2010
 
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Nota do Redator: Apesar do extenso e abrangente curriculum acima, fiquei espantado com o desabafo deste nosso Ir.'.
 
O texto é mais atual do que se possa imaginar. Mesmo tendo deixado a Maçonaria, antes de ser levado ao Or.'. Eterno, em 21/11/2004, nosso Ir.'. deixa como legado, um "testamento", para que possamos refletir sobre ele e tirar nossas próprias conclusões sobre os destinos de nossa Amada Instituição.
 
 
DESABAFO DE JOSÉ CASTELLANI
                                                                                                                                           
Meus caros Irmãos,
Alguém andou espalhando que eu estou saindo do Grande Oriente do Brasil e ingressando em outra Obediência.
NÃO É VERDADE!
Eu estou, é saindo da Maçonaria!!
Cansei-me!
Eu já pertenci a diversas instituições e não houve nenhuma onde eu visse tanta difamação, tanta calúnia, tanta injúria dirigida aos companheiros (para nós "Irmãos") quanto nesta Instituição dita fraterna.
Em 35 anos de atividade maçônica, já vi de tudo: eleições fraudadas, luta rasteira pelo poder, pasquineiros que só se projetam pelos ataques, futricas, traição, calúnias.
Mantive, durante todos esses anos, a esperança de que isso melhorasse; mas constatei, desencantado, que a situação só tem piorado.
Nunca precisei da Maçonaria para me projetar, ou para "aparecer"; isso é para os derrotados na vida profissional.
Dediquei a ela, em pesquisas e estudos, 35 anos de minha vida , e, em troca, recebi ataques e mais ataques dos que nunca se preocuparam em pesquisar e divulgar suas pesquisas e que nem ao menos conhecem a instituição a que pertencem.
Estou cansado!
Vou me dedicar apenas à minha profissão e à minha família, antes que chegue, a estas, a lama que alguns trazem para a Ordem Maçônica, conspurcando-a.
Continuo amando a Sublime Instituição, cuja doutrina é perfeita.
Mas os homens ainda não perceberam que, para se aperfeiçoar, é preciso amar o próximo e não, denegri-lo.
Um grande abraço fraternal a todos.
José Castellani
PS - Em função disto, estou me desligando de todas as listas, assim como estou me desligando de minhas oito Lojas.
Arquivado por R. Mecca em 06/06/2001
Comentário do Ir.’. André Faro
Estimado irmão, Benedito Marques Ballouk Filho, infelizmente, este texto é de atualidade ímpar. Dia após dia, vemos nossa ordem sendo manchada, em todos os níveis e em todos os seus poderes.
Sabemos que para que se dissipem as virtudes de qualquer propósito, basta que ali coexistam dois indivíduos (de caráteres duvidosos, claro).
Durante os poucos anos a que me dedico à Ordem, me deparei com situações, no mínimo, constrangedoras, ao ponto de renunciar a um mandato federal, pois me senti enojado com a ocorrência de uma blindagem, a famosa "imunidade parlamentar", que foi inserida, também, em nosso meio.
Nos últimos tempos, tenho me sentido abater com a frustração e o desânimo com a Ordem (perfeita! Castellani tem/tinha razão), mas que passa por grande turbulência moral e intelectual.
Espero que os ventos se renovem com urgência, ou estaremos fadados à extinção.
Um forte abraço e os meus desejos de força e sucesso!

Meditemos, meus IIr.'.
 

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

O limpo e Puro se torna Justo e Perfeito



                                                                                                                                                                                   José Maurício Guimarães
                                                                                                                   jmauriciog@josemauricioguimaraes.com.br
 
Enviado através do Whats App pelo Ir.'.Wagner Buzzo ao Grupo Só IIr.'. 100

 
Bondosos Irmãos me aconselharam a não pretender consertar o mundo.
Agradeço o conselho pois sei que eles desejam o meu bem e prezam pela minha saúde.
No fundo, eles sabem que muita coisa tem que ser consertada. Todos eles, cada um à sua maneira, estão trabalhando duro para consertar este que é o melhor dos mundos.


Se desistíssemos de consertar o mundo não haveria necessidade da Maçonaria: poderíamos fechar nossas portas e irmos fazer o que boa parte dos profanos de avental anda fazendo: nada.


Dizem que o progresso é lento, não há o que apressar; mas eu penso que temos que começar em algum momento - já deveríamos ter começado - não importa se vamos presenciar o mundo ideal.
Quando plantamos uma árvore, não temos de pensar se vamos nos sentar à sua sombra; alguém no futuro irá colher esse benefício. Este é o sentido da vida. 
Dito isso, vamos em frente com esquadros, compassos, alavancas, níveis, prumos e trolhas, maço, cinzel e espadas para consertar o mundo: bastam uns ajustes aqui e ali.
Quanto ao bem da Ordem em geral, e das Lojas em particular, faríamos bem se começássemos pelo início: as sindicâncias.
Todos os dias vejo novos artigos na internet sobre as sindicâncias, sinal que o assunto preocupa muita gente e nada tem sido feito, em termos de instrução, legislação e regulamentos, para melhorá-las.


Começo minha dissertação pela certeza de que as Lojas não são "hospitais", nem reformatórios morais, apesar de o nome "oficina" sugerir uma lanternagem completa ou retífica de motor em seres humanos completamente enguiçados. A Maçonaria não existe para consertar ninguém, e sim para aperfeiçoar o que já é bom.


Um candidato deve ser limpo e puro, isto é - isento de qualquer sujidade, impureza ou mancha; deve ser livre de culpa, um homem correto, apurado e não nocivo ao meio social. Puro quer dizer claro, transparente como o cristal sem mancha ou nódoa; imaculado, virtuoso e reto. Ao se expressar em palavras, o candidato ideal deve dizer o que pensa e sente com sinceridade e franqueza.


A palavra candidato vem de "cândido", algo de grande alvura, muito branco e puro. Ouvi dizer que na remota antiguidade os candidatos às iniciações compareciam vestidos de branco.
Hoje, do jeito que são feitas, nossas sindicâncias avaliam tudo isso?


Claro que não!


Para começo de conversa, o papel aceita tudo:
- Crê em Deus? - Sim.
- Crê na preexistência e imortalidade da alma? - Sim (com essas duas respostas, resumidas em três letrinhas, pretende-se avaliar os questionamentos mais relevantes da humanidade e dos quais se ocuparam todos os filósofos durante mais de trinta séculos!


- Faz uso de bebidas alcoólicas? - Socialmente (e eu me pergunto:  o que é ingerir de álcool socialmente...)


As costumeiras entrevistas não dizem nada sobre a natureza íntima do candidato; podem, no máximo, atestar suas habilidades, seu modo de falar, o nível social em que vive e os bens que possui. Mas não revelam suas predisposições e seu verdadeiro caráter.


Percebem como é difícil sondar o coração e a mente de quem se diz limpo e puro?


Indicar alguém "para a Maçonaria" é mais do que selecioná-lo num grupo de amigos; poderá ser alguém da melhor reputação, de refinada instrução e cultura, ostentar vida familiar exemplar, ter sucesso na profissão e nos negócios, mas... não possuir o PERFIL de maçom.


Como avaliar o perfil do candidato?
- Isso só pode ser garantido pelo maçom que o está indicando -  o "padrinho"; ele é a testemunha e avalista do conjunto de traços psicológicos que tornam o candidato apto para assumir as responsabilidades de homem livre em Loja. Partem de quem apresenta um candidato as informações mais concisas, pois há de se supor que o padrinho conheça o candidato de longa data e intimamente. E mais: a Loja deverá estar certa de que o tal "padrinho" tem sido excelente maçom e obreiro dedicado. De outra forma, sendo ele um maçom descompromissado, haverá de indicar um sujeito que se lhe assemelhe, normalmente um bom piadista, excelente churrasqueiro, mestre cervejeiro, e só. Disso já estamos bem servidos.


Uma vez feita a sindicância e a mesma aprovada pela Loja, com base no que está escrito e no julgamento subjetivo dos três sindicantes, marca-se a data da Iniciação. O candidato bate à porta do Templo sendo declarado livre e de bons costumes. Daí em diante toca-se o ritual em frente com os mesmo erros e gaguejos de sempre, pois todas as atenções estão voltadas para os maçantes discursos no final e para o ágape no salão de festas.


Por estas e outras razões, quando ouço anunciarem que alguém foi indicado "para a Maçonaria", eu tremo... e costumo assistir com certa apreensão à cerimônia de Iniciação, pois não se pode dizer com certeza o que virá dali.


Tanta  pureza e tanta inocência deveriam também ser levadas em consideração na escolha de nossos representantes no mundo político. A consciência de cada cidadão faz a sindicância durante a campanha eleitoral.
 
Em seguida vem o escrutínio secreto nas urnas. Apurados os votos e consagrado o homem público na cerimônia de posse, todos correm para tirar fotos com ele. Porém, muito cuidado: quem hoje posa do nosso lado em fotografias poderá amanhã estar posando para fotos de frente e de perfil, com ficha numerada e uniforme listrado, numa delegacia da polícia federal....


Acontece a mesma coisa com o candidato que trazemos ao Portal do Templo Maçônico. Só depois de muita convivência é que teremos alguma certeza de seu verdadeiro perfil.


Não me censurem por dizer isso, pois os maiores problemas vividos pela Maçonaria foram e são causados por maçons regularmente indicados, passaram por sindicâncias, foram escrutinados e iniciados em Loja justa, perfeita e regular.
Eu poderia citar uma centena de casos locais, mas prefiro me ater ao escândalo internacional entre os anos 1966 e 1974, provocado pela Loja italiana "Propaganda Due" (Propaganda Dois ou P2) que foi declarada ilegal e expulsa do Grande Oriente da Itália por acusações de participação em negócios fraudulentos e envolvimento com a Opus Dei, membros remanescentes do nazismo, gente da máfia, conspirações neofascistas, o Banco do Vaticano e mortes misteriosas de autoridades e políticos italianos.
 
Prefiro não entrar em detalhes; esse assunto é altamente explosivo e polêmico. O que eu quero demonstrar é o caminho que certos "iniciados" podem vir a tomar, como no caso do Venerável Mestre daquela Loja "Propaganda Due", o empresário Licio Gelli, condenado a 18 anos de prisão em 1992, pela falência fraudulenta no caso do Banco Ambrosiano, e em 1994 por calúnia, delitos financeiros e por deter documentos secretos. Permaneceu em prisão domiciliar, e morreu em dezembro do ano passado em sua “villa” na Toscana.


Quem quiser se aprofundar no assunto, basta perguntar ao professor Google, ou ler o livro "Em Nome de Deus" do jornalista britânico David Yallop que investigou a morte do papa João Paulo I (Albino Luciani) em 1978.


Teoria da conspiração? fantasia? sensacionalismo? Vocês decidem (mas não confundam o título com um outro livro, de Karen Armstrong, que trata do fundamentalismo religioso).
 
E se não quiserem ter muitos pesadelos, leiam o último livro de Umberto Eco, "Número Zero", que mais verdades do que ficção. Para os preguiçosos, que não leem de jeito nenhum, há os documentários no History Channel que podem ser visualizados no youtube: [ https://www.youtube.com/watch?v=QPjRBVtMJ88 ]


O processo iniciático caracteriza-se pela passagem do homem livre e de bons costumes para Homem Justo e Perfeito (releiam esta frase e reflitam sobre seu significado... se julgarem conveniente e possível, levem essa reflexão para as Lojas).


Neste mundo, dominado pelo materialismo, já é difícil encontrarmos um homem bom e justo, vocês sabem disso; mas certificar-se de que ele é limpo, puro, livre e de bons costumes é dificílimo.


Diz a história que Diógenes, filósofo grego que viveu por volta de 300 antes de Cristo, perambulava pelas ruas com uma lamparina acesa, em plena luz do dia. Perguntado porque, ele dizia que procurava por homens verdadeiramente livres, autossuficientes e virtuosos.
Diógenes vivia seminu dentro de um barril e cercado pelos cães. Desprezava a opinião comum e afirmava que a humanidade vivia de maneira hipócrita. Aconselhava a seus contemporâneos que observassem o comportamento dos cães para maior proveito nas relações pessoais e na política.
 
Na época dele talvez não existissem Lojas como as de hoje; mas se existissem, ele seria o melhor dos sindicantes.
 
Dizem que Alexandre, o Grande, sabendo das buscas que ele empreendia, foi procurá-lo para ser seu discípulo. Encontrou Diógenes deitado no chão ao lado do barril, tomando um banho de sol. Impressionado, Alexandre disse:
- Já conquistei todas as terras do mundo, mas desejo maiores conhecimentos. Peça-me o que quiser e eu lhe darei - honrarias, escravos e tesouros. Mas antes, como posso também ajudá-lo a sair dessa miséria?"


Diógenes abriu preguiçosamente os olhos e respondeu:


- Por favor, simplesmente afaste-se um pouco para a direita, pois está tapando a luz do sol".


Alexandre retirou-se, pois ele era apenas "o Grande", sem ser Justo e Perfeito.

Quanto a Diógenes, era um livre pensador e não estava acostumado bajular os chefes!!!