terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Companheiro e Companonnage na Maçonaria

 
 
Enviado por email pelo
Ir.'. José Carlos Vicenzo
da ARLS "Luz de São João" nº 750
Or.' de São Bernardo do Campo - SP
em 13/12/2016
 
Autor: Ir∴  Alfério Di Giaimo Neto
 

É sabido que, até o ano de 1738, quando houve a revisão da Constituição de Anderson feita em 1723, havia somente dois graus na Maçonaria: o Entered Apprentice (vide Pílula Maçônica nº 8) que é o nosso APRENDIZ e o Fellow Craft que é o nosso COMPANHEIRO.

O grau de Master, que é o nosso MESTRE, apareceu somente após 1738,como mencionado, inclusive com o aparecimento da Simbologia, Alegorias, Lendas, etc, que na fase Operativa da Maçonaria não existiam, mesmo porque nessa fase, a Maçonaria era muito ligada à Igreja Católica e isso não era permitido.

Por sua vez, o COMPANONNAGE era uma Associação de Trabalhadores de uma mesma profissão que tinha, também, uma assistência mútua, e era requisitada pelos Cavaleiros Templários, para construção e/ou reconstrução de suas fortalezas (quem tiver oportunidade, visite a Fortaleza de Tomar em Portugal) e seus membros também eram chamados de “companheiros”.

E, como escreveu nosso pranteado Mestre Ir∴ Castellani, no livro Cartilha do Companheiro: “não se deve, todavia, confundir o Grau de Companheiro Maçom, com o Companonnage (associação de companheiros), surgido na Idade Média, em função direta das atividades da Ordem dos Templários...e existente até hoje, embora sem as mesmas finalidades da organização original, como ocorre, também, com a Maçonaria.


O Companonnage foi criado porque os Templários necessitavam, em suas distantes Comendadorias do Oriente, de trabalhadores cristãos; assim organizaram-se de acordo com sua própria doutrina, dando-lhes um regulamento chamado Dever. E esses trabalhadores construíram formidáveis cidadelas no Oriente Médio e, lá, adquiriram os
métodos de trabalho herdados da Antiquidade, os quais lhes permitiram construir, no Ocidente, as obras de arte, os edifícios públicos e os templos góticos, que tanto tem maravilhado, esteticamente, a Humanidade”.

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