Postado no Grupo de nossa Loj.'.,
no Whats App pelo Ir.'. Cleverson Fidelis
A.'.R.'.L.'.S.'. "Stella Matutina" nº 685
Or.'. de Santo André - SP
em 28/04/2017
Naquela época
a maçonaria permitia que se fizesse iniciações fora dos templos e às vezes por
um irmão com autoridade, o que era denominado de: Iniciação por Comunicação. E
assim José Álvares Maciel iniciou Joaquim José da Silva Xavier, sendo que este
tipo de iniciação foi suprimido em 1907, com a promulgação da Constituição.
Lauro Sodré e
o Coronel Francisco de Paula Freire, não gostavam do Alferes Tiradentes, com o
qual mantinham fria distância. Esse tratamento mudou completamente quando
Tiradentes de volta do Rio de Janeiro, participou-lhes que havia sido iniciado
nos mistérios da Maçonaria.
Existe ainda
uma loja maçônica em sua homenagem, Loja Tiradentes 53, capitaneada por seu
venerável César Marques, prestigia a iniciação da co-irmã com uma comitiva
composta de 25 irmãos do quadro.
Usam uma frase
de Tiradentes: “Se dez vidas eu tivesse, dez vidas eu daria pelo Brasil.”
A origem da
bandeira de Minas Gerais é mais uma prova, para os maçons, do envolvimento
desta organização na Inconfidência.
Se ainda ao mais
incrédulo dos incrédulos restasse um resquício de dúvida quanto à origem
maçônica da Inconfidência Mineira, bastaria contemplar-lhe a bandeira”, afirma
Tenório D’Albuquerque, em “A bandeira maçônica dos inconfidentes”.
Utilizando
como disfarce a ideia da Santíssima Trindade, o triângulo representaria, na
verdade, a sagrada trindade da maçonaria: liberdade, igualdade e fraternidade.
No
interrogatório relatado nos autos da devassa, ao ser perguntado sobre o
significado da bandeira, Tiradentes teria respondido “sagrada trindade” e não
“santíssima”. Tal detalhe supostamente passou despercebido ao escrivão.
A partir de
1870 a maçonaria elege Tiradentes como seu símbolo maior e reivindica a
organização do levante dos inconfidentes.
As narrativas
maçônicas encontram explicação também para um instigante mistério: o sumiço da
cabeça de Tiradentes.
A urna
funerária contendo a cabeça do herói da Inconfidência teria sido retirada
secretamente às altas horas da noite pelos irmãos maçons remanescentes do
movimento.
O roubo da
cabeça seria, segundo Raymundo Vargas, uma das primeiras afrontas da maçonaria
às autoridades repressoras portuguesas, mostrando-lhes que “a luta só
começava”.
Segundo
autores maçons, não teria sido por acaso que, no mesmo local onde a cabeça de
Tiradentes fora exposta, o então presidente da província mineira e grão-mestre
da maçonaria brasileira em 1874 Joaquim Saldanha Marinho, em 3 de abril de 1867,
ergueu uma coluna de pedra em memória do mártir maçom. (História viva).
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